sexta-feira, maio 30, 2008

Nova Zelandia e Roberto Leal


Ora então cá estamos uma vez mais não é assim? Hoje vou falar-vos de uma experiencia pessoal, que me tocou mesmo lá no fundo, mesmo muito lá no fundo, mesmo no dedo mindinho do pé! Aí mesmo, descobriram? Ao lado do badjoras master. Pronto. Bom, como estava a dizer, experienciei uma experiencia tocante. Estava muito bem eu a ler o meu livrito, coisa estranha, na estação de comboio à espera de: hipótese a) carrinhos de mão b) triciclos ou c) elefantes, quando se vem sentar um individuo ao pé de mim. Até aqui tudo bem. Até que começo a notar uma coisa: apesar de o rapaz não ter mais que a minha idade, que não é avançada, acreditem, parece que ele ainda vive nos anos 20. Ao que parece ele ainda não se apercebeu que existem umas pequenas coisas, que vieram a evoluir ao longo do tempo para se adaptar a nós, meros mortais, que são os headphones! Ora estas coisas estranhissimas servem para que os outros não tenham de ouvir a mesma música que nós estamos a ouvir. No entanto a música do rapaz podia ser ouvida pelos nativos da Nova Zelandia que na altura, ao que parece, tiveram de interromper seus rituais pois não ouviam os gritos do senhor que estava a ser sacrificado devido ao volume elevado da música! E eu a pensar: "porque teve de me calhar a mim o gramofone abulante?"
Este é um dos problemas. A seguir veio as músicas. O estilo era basicamente hip-hop, o que por si só não me puxa a simpatia. No entanto as temáticas abordadas pelas músicas, essas sim eram de valor! Basicamente a primeira era sobre o rapaz que tinha coisinhado com uma sujeita e ela agora estava de esperanças. E então a música é todo o processo de apaixonação, o acto do já foste, o parto e a vida depois! Uma das coisas que mais me chamou a atenção foram as rimas excelentes. Ex: sensatez/mes mas(mesmas, muito parvo não é) ou mulher e colher. Se Camões tivesse aprendido o que era hip-hop penso que os Lusiadas teriam muito mais vida (e ele podia aproveitar melhor a pala). A seguir vêm as palavras ou expressões poéticas. Ex: "tusa", "sala de convivio", "mamas", bebés recém-nascidos olhando para os seios de sua mãe, "abriu-me o fécheclair" (não a mim felizmente) e finalmente, e para mim a pérola, "ela estava toda molhada". Mas qual Marco Paulo ou Roberto Leal. Canções sobre pessoas molhadas e infantes que espreitam para os seios de suas mães é poesia.
A seguir vem um tema ainda mais poético que o anterior. E perguntam voces: "mas isso é possivel? O outro era tão lindo!" E eu digo é sim senhor! O próximo tema fala basicamente da melhor tactica que o Sporting devia adoptar se quer ganhar a liga. A "frase" de marca da musica é: "Ó Paulo, como é que puseste o Djalov a defesa esquerdo?". Eu até estou com pele de galinha, vejam. Espera, não tenho webcam, esqueçam! Rui Santos, mete os olhos nisto, isto sim é falar de futebol!
A seguir aconteceu algo que eu nunca vou esquecer: não ele não me beijou, o comboio veio e ele lá se calou. À que ter uma palavra de consideração com o rapaz que quando a senhora do comboio falava, cuja voz irei debater num próximo post, ele baixava a musica! agradecido
PS: este foi o 1º post que me custou a fazer, por isso secalhar está uma trampa, mas também tive de estar a ouvir amy winehouse enquanto escrevia por isso dêm-me desconto!desculpem ser tão grande! abraço

quinta-feira, maio 01, 2008

Tentem não partir cabeças


Ora então, muito boa noite (ou dia)! Hoje quero falar-vos de um flagelo que assola uma parte específica do país: a minha rua, mais especificamente o cruzamento da minha rua com a outra. E então que flagelo é este? Acidentes de carro. E porque é um flagelo? Porque para além de acontecer MMMMMMMMMMMMMMUUUUUIIIIIIIIIIIIIIIIITTTTTTTTTOOOOOOOOOOOO (para terem uma ideia, quando há um acidente aqui, em minha casa o que se diz é, olha mais um, e continuamos nossas vidas), tem um pormenor interessante: sim senhor é chato ter um acidente, porém não chega a ter as proporções de um acidente com tomates (não dos da mercearia, apesar de já me terem dito que o senhor mercieiro tem uns coisitos grandes), não vemos os intestinos de ninguém na boca do outro condutor, não há um poste que esmaga cranios, falta-lhe alegria. O que acontece aqui é um encontro romântico entre carros um bocadinho mais brusco, porque o que eles dão são beijitos! O mais grave que aconteceu foi um acidente em que um carro bate no outro, ess bate num paquimetro, e esse paquimetro bate num carro estacionado à frente. Ainda pensei que um dos condutores fosse daqueles que batem records mundias a fazerem sequencias com peças de dómino, mas não!
Porém nada mais engraçado que o barulho que antecede e precede este tipo de acidente: primeiro um guincho de carro (hhhhhhhhhhhhiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiinnnnnnnnnnnnnnn), seguido de um leve pum, aospois breve epá que porra, e finalmente os estores de quase todas as casas da vizinhança a abrirem-se.
Outro pormenor muito importante é que apesar de a esquadra da policia ficar a cem metros do cruzamento a policia demora meia hora a chegar lá, e quando lá chega, e apesar de não haver nenhum estrago maior, fica mais meia hora a tentar resolver o problema! Mas pronto estamos a falar de Moscavide, vila que possui tantos e tão bons policias, mas esta fica para uma próxima. Portanto, para a próxima quando forem a Moscavide (porquê não sei), vamos tentar ter cuidado, quando tiverem vosso acidente, vão tê-lo para outro lado e não me chateiem, ok? então vamos lá ver isso, beijinhos